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02/Abr/2020

Preços do arroz avançando mesmo com colheita

Alguns mercados agropecuários parecem estar passando ao largo do atual cenário conturbado, em decorrência da pandemia de coronavírus, e seguem registrando bom ritmo de negociação e alta de preços. Nesta semana, os Indicadores de soja, milho e também o de arroz atingiram recordes nominais das respectivas séries do Cepea.

Quanto ao arroz em casca, apesar do período de colheita, quando tradicionalmente os valores cedem, devido à maior disponibilidade, o cenário é o oposto neste momento. Os preços têm registrado altas, atingiram, no dia 31 de março, recorde nominal da série histórica do Centro de Pesquisas, iniciada neste caso em 2005. O Indicador do arroz em casca ESALQ/SENAR-RS fechou a R$ 51,92 por saco de 50 Kg no dia 31, acumulando elevação de 4,83% em março.

Em termos reais, ou seja, considerando-se os efeitos da inflação, o maior patamar já visto pelo Cepea foi em maio de 2008, quando o arroz foi negociado na média de R$ 66,95 por saco de 50 Kg. A alta está atrelada ao recuo de orizicultores e também ao maior interesse comprador. Neste caso, os consumidores nacionais passaram a adquirir maiores volumes, forçando o varejo a se abastecer do atacado e, por sua vez, dos engenhos beneficiadores. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.