ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

23/Jul/2025

Preços do algodão praticamente estáveis no Brasil

Os preços do algodão seguem oscilando em uma faixa estreita no mercado brasileiro, sem conseguir superar os R$ 4,17 por libra-peso, mas acima de R$ 4,08 por libra-peso. Assim, as cotações têm variado nesse intervalo de 2,2% desde a última dezena de junho. Apesar do avanço da colheita da nova safra, que deve ser recorde, agentes seguem com dificuldades para encontrar o produto com a qualidade desejada. Ao mesmo tempo, há uma “queda de braço” entre compradores e vendedores, mantendo a liquidez baixa no spot. O Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, registra alta de 0,36% nos últimos sete dias, cotado a R$ 4,12 por libra-peso. Na parcial de julho, porém, o Indicador acumula queda de 0,51%.

A média mensal do Indicador, de R$ 4,11 por libra-peso, está 8,6% acima da paridade de exportação. A paridade de exportação na condição FAS (Free Alongside Ship) é de R$ 3,84 por libra-peso (69,06 centavos de dólar por libra-peso) no Porto de Santos (SP) e de R$ 4,85 por libra-peso (69,25 centavos de dólar por libra-peso) no Porto de Paranaguá (PR), com base no Índice Cotlook A, referente à pluma posta no Extremo Oriente. Na Bolsa de Nova York, os primeiros contratos estão praticamente estáveis. Nos últimos sete dias, o contrato Outubro/2025 registra valorização de 0,20%, cotado a 66,54 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o Dezembro/2025 apresenta leve recuo de 0,03% no mesmo período, a 68,10 centavos de dólar por libra-peso.

O vencimento Março/2026 tem leve avanço de 0,09% nos últimos sete dias, para 69,46 centavos de dólar por libra-peso, e o Maio/2026, de 0,18% no mesmo período, a 70,52 centavos de dólar por libra-peso. No Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) aponta que 14,92% da área nacional da temporada 2024/2025 havia sido colhida até o dia 17 de julho, com o beneficiamento alcançando 4,39% do total. Em relação à temporada norte-americana, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou, em relatório divulgado no dia 21 de julho, que 71% da área já havia formado botões, inferior aos 79% de um ano atrás e aos 75% da média das últimas cinco safras.

Além disso, em 33% da área dos Estados Unidos já houve formação de maçãs, menor que os 40% do mesmo período de 2024, mas em linha com a média de cinco anos. Em relação à qualidade das lavouras, 57% estão em boas e ótimas condições, superior aos 53% do ano anterior; 30%, em condições medianas, um ponto percentual acima do observado em 2024, e apenas 13% estão condições ruins e péssimas, contra 18% no mesmo período do ano anterior. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.