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21/Jan/2025

Safra 2023/2024: uso de defensivos agrícolas cresce

Segundo levantamento da consultoria Kynetec Brasil divulgado nesta segunda-feira (20/01), o mercado de defensivos agrícolas para o algodão movimentou R$ 7,4 bilhões na safra 2023/2024, um aumento de 9% em comparação com os R$ 6,8 bilhões registrados na temporada anterior. A área plantada de algodão atingiu recorde de 2 milhões de hectares, representando um crescimento de 18% em relação à safra 2022/2023, quando foram cultivados 1,64 milhão de hectares. O algodão é a sexta cultura mais importante para a indústria de defensivos.

Houve um aumento médio de duas aplicações por produtor em comparação com o ciclo anterior, mesmo com a redução de 11% no preço médio da pluma, que ficou em US$ 23,00 por arroba. Os inseticidas lideraram as vendas de agroquímicos no setor, totalizando R$ 3,7 bilhões, um crescimento de 21% em relação à safra anterior. O controle do bicudo, principal praga da cultura, demandou aumento de 13 para 15 tratamentos. Mosca-branca e lagartas também exigiram maior número de aplicações, gerando negócios de R$ 700 milhões. O uso de fungicidas cresceu 10%, alcançando R$ 150 milhões, com aumento nos tratamentos de 11,8 para 13,3 em média, principalmente devido à ramulária e à mancha-alvo em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Em contrapartida, o mercado de herbicidas registrou queda de 22%, movimentando R$ 1,148 bilhão, uma redução de R$ 300 milhões em relação à safra anterior, principalmente devido à diminuição dos preços desses produtos durante a temporada. A safra 2023/2024 enfrentou desafios climáticos significativos. Apesar da previsão inicial de baixa pluviosidade nas principais regiões produtoras, como Bahia e Mato Grosso, chuvas intensas entre janeiro e fevereiro de 2024 aumentaram a incidência de doenças nas lavouras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.