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29/Aug/2024

Preços do algodão mais baixos para competitividade

Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o mercado brasileiro de algodão precisa se acostumar com preços mais baixos se quiser competir com fibras sintéticas. O Brasil precisa ser mais eficiente e produzir reduzindo os custos, além de aumentar a produtividade. O Brasil deve colher em torno de 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma) nesta safra, e as exportações devem alcançar 2,6 milhões de toneladas. Cerca de 60% da produção já foi comercializada.

A não ser que haja uma grande crise no mercado, o produtor vai ter que se acostumar com preços mais baixos. Um dos grandes desafios do setor é o aumento do consumo interno da fibra. Historicamente, o consumo, que já foi de 1 milhão de toneladas, estacionou e tem variado entre 680 mil e 740 mil toneladas nos últimos 10 anos. É claro que o mercado externo é importante, mas o crescimento no mercado interno também seria saudável.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) afirmou que a indústria persegue esse patamar, mas o segmento de vestuário ainda enfrenta dificuldades, pressionado pela concorrência internacional. A indústria têxtil segue crescendo ancorada nos setores automotivo, construção civil, hospitalar, móveis e estofados. O que pode mudar significativamente o cenário é a economia. O Brasil precisa ter um crescimento robusto, de 3% a 4% por ano. A sustentabilidade é algo muito importante para a cadeia; é a melhor maneira de competir com a fibra sintética, com o poliéster. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.