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14/Mar/2024

Preços do algodão variando conforme a qualidade

A comercialização de algodão no mercado interno segue enfraquecida, com interesse apenas pontual de compradores e vendedores em negociar. Após a reação dos preços do algodão na Bolsa de Nova York em fevereiro, os produtores têm segurado a oferta na expectativa de, mais à frente, negociar a pluma na paridade exportação. Do lado comprador, as fábricas hoje atuantes no mercado estão com dificuldade de repassar o preço e, por isso, compram da mão para a boca. Quem tem o produto estocado está fora do mercado, o que tem levado a grande especulação quanto aos preços.

Na Bolsa de Nova York, o contrato de algodão com vencimento em maio, o mais líquido, acumula alta de 15,74% no ano, mas nas últimas sessões tem devolvido os ganhos. O recuo é de 4,53% em março. O clima mais seco no Texas (EUA) é uma preocupação para o plantio e a tendência é de que isso ainda leve a especulações quanto aos preços. contribui para a baixa movimentação de algodão no mercado interno a falta de acordo sobre preços. os comerciantes têm dado preferência em realizar negócios 'casados' e/ou em novas aquisições para o cumprimento de contratos a termo. Os lotes disponíveis no mercado são, em geral, de produto de qualidade inferior.

Algodão premium, do qual praticamente não há oferta, está cotado entre R$ 4,40 e R$ 4,45 por libra-peso. O mercado está fraco neste começo de ano. O Indicador Cepea/Esalq, com pagamento em 8 dias registra queda de 1,98% na parcial do mês. O problema do mercado interno é o consumo. Uma parte do mercado interno está sendo atendida por importações, que vêm de países como China e Vietnã, a preços mais baixos do que no Brasil. As exportações seguem bastante aquecidas. Com a previsão de uma safra recorde no ciclo 2023/2024, as vendas externas tendem a crescer. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.