06/Mar/2024
Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), Mato Grosso deve colher, na safra 2023/2024, 5,83 milhões de toneladas de algodão em caroço. A área cultivada foi mantida em 1,37 milhão de hectares, aumento de 13,57% ante a safra 2022/2023. O acréscimo é pautado por diversos fatores, mas o principal foi a diminuição da rentabilidade do produtor de milho, o que fez com que os produtores que tinham estrutura necessária para semear algodão optassem pelo cultivo da fibra. A produtividade média, por sua vez, está prevista em 284,34 arrobas por hectare, no entanto, as condições climáticas no decorrer da temporada serão determinantes para a consolidação do indicador.
Em relação à safra passada, de 2022/2023, após a finalização do beneficiamento da fibra, a colheita ficou consolidada em 2,33 milhões de toneladas de algodão, alta de 28,3% ante o ciclo 2021/2022. Quanto às perspectivas para oferta e demanda de algodão na safra 2023/2024, com a economia mais favorável, deve haver aumentou de 7% na demanda pela fibra em 2023/2024 ante 2022/2023, para 2,34 milhões de toneladas. Por fim, apesar da melhora no consumo, os estoques finais estão estimados em 558,10 mil toneladas, alta de 16,16% ante a safra 2022/2023, devido aos maiores estoques de passagem, além da expectativa de maior produção em 2023/2024.
Quanto à safra 2022/2023, serão demandados 2,19 milhões de toneladas de algodão do Estado, queda de 2,51% ante o estimado em fevereiro de 2024. No entanto, a demanda é 48,71% maior do que a registrada na safra 2021/2022. O aumento no comparativo entre safras é pautado pela melhora no consumo externo da pluma de Mato Grosso, visto que o acumulado exportado até o momento (agosto/2023 a janeiro/2024) já é 9,44% maior que o de igualo período da safra passada. O estoque final ficou previsto em 480,47 mil toneladas, 40,16% acima do estoque da safra 2021/2022. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.