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21/Feb/2024

Preço global será limitado pela ampla oferta EUA

Segundo o Commerzbank, depois de atingir o nível mais alto em 17 meses na última semana, a 96,40 centavos de dólar por libra-peso, o preço do algodão na Bolsa de Nova York pode parar de subir, com a perspectiva de aumento na oferta dos Estados Unidos. As cotações foram impulsionadas pela queda nos estoques norte-americanos, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No entanto, para o ano de safra 2024/2025, há sinais de um aumento significativo na oferta de algodão nos Estados Unidos, o que sugere o fim do aumento nos preços.

As previsões iniciais para o mercado de algodão em 2024/2025, divulgadas na semana passada no Fórum Agrícola do USDA, indicam que a oferta global da pluma deve aumentar 3,3% para 116,5 milhões de fardos, após a produção atingir uma mínima de 7 anos no ano passado. Os Estados Unidos devem representar quase todo o aumento, com a produção aumentando 29% para 16 milhões de fardos. O avanço acentuado se deve a um aumento de 7,5% na área cultivada, além de uma menor taxa de abandono, ou proporção de campos não colhidos, que seria apenas a metade da registrada no ano anterior.

Com isso, é provável que os Estados Unidos voltem a ser o terceiro maior produtor de algodão, atrás da China e da Índia. Os Estados Unidos tinham perdido a posição para o Brasil em 2023/2024. Além disso, os Estados Unidos também devem se consolidar como o maior exportador do mundo, posição que também estava ameaçada pelo Brasil. O país norte-americano deve ter um aumento de 12% nas exportações, para 13,8 milhões de fardos. Fora dos Estados Unidos, espera-se que a oferta de algodão seja menor na China, na Índia e na Austrália, enquanto no Brasil a safra deve ser recorde. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.