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09/Nov/2023

Preços do algodão recuando no início de novembro

A comercialização de algodão avança pouco no mercado interno com dificuldade de acordo sobre os preços. As cotações da pluma atingiram a casa dos R$ 4,00 por libra-peso em outubro, mas estão cedendo neste início de novembro. A pressão vem das baixas nos valores externos e da paridade de exportação. O contexto internacional, taxas de juros altas e a inflação em diversos países, além de guerras, influenciam no comércio da fibra. Porém, as vendas em outubro tiveram o melhor em desempenho no ano. Acordos pontuais têm resultado em algum volume fechado pela indústria e aumentado o caixa dos produtores. São vendas abaixo do Indicador Esalq, mas o produtor tem contas para pagar.

O Indicador Cepea/Esalq, com pagamento em 8 dias, está cotado a R$ 3,90 por libra-peso. A pressão é limitada pela posição firme de alguns vendedores. Parte das indústrias se abastece com a matéria-prima de contratos a termo, enquanto outras empresas estão ativas no spot, adquirindo o produto tanto para entrega imediata como realizando algumas novas programações. Em Santa Catarina, há registro de negócios no valor Esalq, para entrega em novembro e pagamento em dezembro e a R$ 3,95 por libra-peso, para entrega em dezembro. Tradings têm interesse em exportar o algodão do Brasil, mas os embarques atrasados dificultam as negociações.

A trading tem uma janela muito específica e há dificuldades para retirar o produto, principalmente em Mato Grosso devido à concorrência logística. Isso se refletiu nos preços do frete, que subiram. O Conselho Consultivo Internacional do Algodão (Icac) estima que a produção mundial de algodão deve somar 25,41 milhões de toneladas na temporada 2023/2024, que começou oficialmente em agosto. O volume representa aumento de 3,2% ante a estimativa para a temporada 2022/2023, de 24,62 milhões de toneladas, e de 1,72% em relação à projeção de outubro, de 24,98 milhões de toneladas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.