23/Jan/2023
Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), os produtores de algodão veem como positiva a abertura da exportação de algodão brasileiro para o Egito em virtude do reconhecimento que o país tem na cadeia têxtil. Agora, será preciso promover o produto brasileiro para efetivar os negócios. É preciso mostrar as qualidades, que o Brasil é um fornecedor confiável e tem boa logística em determinada época do ano para o Egito se abastecer com o produto nacional. O Egito é mundialmente reconhecido pela qualidade da fibra e pelos produtos têxteis. O produto brasileiro poderá participar do blend da manufatura deles. É mais um mercado que o Brasil pode conquistar.
O setor tem feito um trabalho muito grande nos países asiáticos e do Oriente Médio levando a pluma brasileira. A participação na proporção de 20%, 30% e até 50% das indústrias de alguns países. Além do trabalho dos exportadores de procurar importadores locais com ofertas da fibra brasileira, a Abrapa colocará na lista de missões para o próximo ano uma visita ao Egito com produtores e tradings para mostrar aos industriais egípcios o algodão brasileiro. O País tem garantia de volume e pode atender o Egito com confiabilidade e sustentabilidade. A abertura fitossanitária envolve a fumigação das cargas nos portos para evitar problemas no país importador.
É um processo simples, mas é importante para proteger o ambiente dos clientes. O Egito tem uma produção de fibra longa, e ela não pode ser afetada por doenças ou pragas. Devido às vantagens logísticas em parte do ano e a competitividade ante o algodão norte-americano e australiano, o Brasil pode representar 20% das importações egípcias dentro dos próximos dois anos. O Egito importa de 110 mil a 120 mil toneladas anuais da pluma. Provavelmente as exportações de algodão ao Egito devem começar com a entrada da safra 2022/2023 em junho. É um prazo bom para apresentar o produto para que ocorram negociações. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.