06/Dez/2022
Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o Brasil pode voltar a exportar 2 milhões de toneladas de algodão na safra 2022/2023, que está sendo plantada, se produzir o projetado de 2,95 milhões de toneladas. O consumo interno está estimado em 700 mil toneladas. A diferença será exportada. O objetivo é voltar a produzir 3 milhões de toneladas para exportar o volume anterior à pandemia. Há um atraso na comercialização da safra atual.
A estimativa é de que 50% da produção projetada já está vendida ante 70% da média dos anos anteriores. O preço internacional estava em cerca de 70,00 centavos de dólar por libra-peso, mas os produtores pararam de vender em virtude de o custo estar acima disso. Se o mercado ultrapassar os 70,00 centavos de dólar por libra-peso, o produtor deve voltar a vender. O contrato futuro do algodão para março/2023 na Bolsa de Nova York fechou a 83,20 centavos de dólar por libra-peso no dia 2 de dezembro.
Sobre as condições climáticas para a safra, a seca que está afetando as lavouras de Mato Grosso ainda não preocupa porque o Estado só inicia a semeadura em janeiro, após a colheita da safra de soja. Em outros Estados que estão plantando, como Bahia, Piauí e Minas Gerais, está chovendo muito, mas ainda dá tempo para ficar em boa janela de plantio. A expectativa é de que haja uma estiagem para permitir plantar dentro da janela ideal. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.