12/Mai/2022
De acordo com projeção do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília, a produção de algodão no Brasil deve somar 2,743 milhões de toneladas na temporada 2022/2023. O volume representa um encolhimento de 3% em relação à temporada 2021/2022, de 2,83 milhões de toneladas. O rendimento foi projetado em 1.770 quilos por hectare, o mesmo volume do ciclo 2021/2022. As estimativas de produção são baseadas na melhoria do rendimento com a adoção de insumos, sementes transgênicas, agroquímicos e fertilizantes.
O USDA prevê uma área semeada de 1,6 milhão de hectares no ciclo 2021/2022, em comparação com uma área estimada em 1,52 milhão de hectares previstos na última estimativa, de dezembro, e um aumento de mais de 17% da temporada passada. O aumento reflete a melhoria das condições do mercado global de algodão desde o início da pandemia e o clima favorável. A previsão do adido para consumo doméstico é de 720 mil toneladas em 2022/2023, aumento de 3,3% em relação ao ciclo atual.
As exportações devem somar 2 milhões de toneladas em 2022/2023, ante 1,74 milhão de toneladas de 2021/2022. No entanto, um aumento nas exportações será limitado pela lenta recuperação econômica da pandemia de coronavírus e pela guerra Rússia/Ucrânia. O setor algodoeiro brasileiro está apreensivo com os desdobramentos da pandemia na China, principal importador de algodão do mundo, devido a um possível risco para a logística. A China é o principal destino das exportações brasileiras de algodão. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.