23/Mar/2022
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quanto às vendas do comércio varejista, a atividade de “tecidos, vestuário e calçados” caiu 3,9% em janeiro/2022 (dados mais recentes) frente aos dados de dezembro/2021, mas avançou 2,6% se comparada há um ano e 16,1% no acumulado dos últimos 12 meses. Para o ritmo industrial, de dezembro/2021 para janeiro/2022, a atividade industrial (com ajuste sazonal) caiu 1,8% para o setor de “fabricação de produtos têxteis”, mas subiu 3% para o de “confecção de artigos do vestuário e acessórios”.
Na comparação anual (de janeiro/2021 a janeiro/2022), as performances dos setores registraram quedas de 26,7% e de 22,2%, respectivamente. Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), em fevereiro/2022, o dispêndio com as importações totalizou US$ 418,5 milhões, aumentos de 2,7% em relação ao mês anterior e de 13,5% frente a fevereiro/21. A receita obtida com as exportações somou US$ 408,6 milhões em fevereiro/2022, recuos de 10,6% frente a janeiro/2022 e de 7,4% no comparativo com o mesmo período de 2021.
Dessa forma, a balança comercial ficou deficitária em fevereiro/2022, a US$ 9,86 milhões, o que é 119,9% menor que o superávit registrado no mês anterior (US$ 49,6 milhões), mas é 113,6% inferior em relação a igual período do ano passado (US$ 72,6 milhões). No acumulado de 2022 (janeiro-fevereiro), a balança comercial foi de US$ 39,7 milhões, enquanto em 2021 houve superávit de US$ 208,3 milhões (80,9%). O segmento de fibras têxteis continuou superavitário em fevereiro/2022, ficando em US$ 300,4 milhões, com avanços de 16,8% em relação ao mês passado e de 17,3% frente ao mesmo período do ano anterior. O de confecções teve saldo negativo de US$ 148,7 milhões, 14,6% maior que em janeiro/2022 e 31,3% acima de fevereiro/2021.
O segmento de tecidos, por sua vez, registrou déficit de US$ 87,62 milhões, altas de 9,1% e de 11,9% nos comparativos mensal e anual, respectivamente. O segmento de outras manufaturas ficou deficitário em US$ 33,71 milhões, quedas de 31% frente a janeiro/2022 e de 21% em relação a fevereiro/2021. Para os filamentos, o saldo negativo foi de US$ 28,91 milhões, 7,8% menor frente ao déficit do segundo mês de 2021, enquanto o segmento de fios ficou com déficit de US$ 11,95 milhões, baixas de 40,8% frente ao mês anterior e de 52,8% frente ao mesmo período do passado. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.