09/Ago/2021
Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), o algodão brasileiro vem aumentando a sua participação e conquistando espaço em mercados externos importantes, como China, Indonésia e Vietnã. O algodão do Brasil vem ganhando espaço no exterior. Mas ainda é preciso conquistar novos mercados e fortalecer a participação em mercados importantes. Hoje, o algodão brasileiro responde por 30% do volume importado anualmente pela China, maior comprador de algodão do mundo. O Brasil aumentou a participação de 10% para 30%. O objetivo é aumentar a participação nas importações anuais chinesas. O País pode alcançar 50% do mercado, assim como os Estados Unidos.
Na Indonésia, as compras da fibra brasileira representavam 25% e hoje estão em 40% do mercado. No Vietnã, terceiro maior importador mundial de algodão, a participação da pluma do Brasil passou de 12% para 25%. Em Bangladesh, segundo maior mercado mundial, a participação da pluma brasileira ainda representa 15% e há muito espaço para crescer. Hoje, o Brasil exporta 80% do algodão que produz anualmente, sendo o segundo maior exportador mundial da pluma e representando 25% do consumo mundial. Na safra 2019/2020, o País comercializou 2,4 milhões de toneladas de algodão para o exterior.
O País tem capacidade para, além de conquistar novos mercados, ampliar a produção e elevar o volume exportado a fim de se tornar o maior exportador mundial da fibra. O País passou de segundo maior importador do mundo nos anos 1990 para segundo maior exportador atualmente. Entre as vantagens competitivas da fibra brasileira no mercado internacional, destaca-se a capacidade de fornecimento ao longo de 12 meses do ano e o reconhecimento de qualidade pelos compradores externos. A possibilidade de embarcar volumes expressivos por mês também está entre os atrativos do algodão local. O Brasil já tem capacidade de embarcar 370 mil toneladas de algodão por mês. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.