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09/Jul/2021

Têxteis: produção tem forte alta no mês de maio

Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), em ritmo acima do previsto em sete a cada dez empresas, a indústria de produtos têxteis e de vestuário vem aumentando a produção em dois dígitos neste ano. No segmento têxtil, a produção teve alta de 36,3% no acumulado de janeiro a maio frente a igual período de 2020, enquanto a de vestuário, na mesma base de comparação, subiu 36,6%. Mas, a base de comparação é fraca, já que o comércio de vestuário e outros produtos do setor fechou entre abril e maio do ano passado. Mesmo assim, o resultado é considerado positivo por confirmar a retomada. Em 12 meses, a produção têxtil já mostra alta, de 15,6%, ao passo que a fabricação de vestuário segue em queda, porém de apenas 1,6%.

A pressão de custos segue incomodando a indústria. No entanto, os aumentos nos preços das matérias-primas não estão sendo totalmente repassados ao consumidor, como indica o descolamento entre índices de preços no varejo e no atacado. Os ganhos de produtividade e competitividade vêm sendo divididos com o consumidor, o que explica por que o aumento dos preços dos insumos não é sentido em igual intensidade no varejo. O setor tem sido uma verdadeira âncora para o controle de inflação e preços mais estabilizados. Por outro lado, os reajustes nas tarifas de energia trazem preocupação.

O cenário mais provável, contudo, é de que não haja racionamento de energia. Conforme enquete feita pela Abit com associados, 73% das empresas do setor relatam produção acima do esperado neste ano. As previsões da associação para este ano indicam crescimento de 7,4% do volume de produção de manufaturas têxteis. O prognóstico no segmento de vestuário é de avanço de 13,6% no número de peças em 2021. As projeções ainda não indicam recuperação completa do impacto da pandemia na indústria têxtil, porém Pimentel observou que o viés é de alta e a atividade pode surpreender a depender da evolução do controle da crise sanitária. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.