09/Jul/2021
Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), com as fábricas planejando a produção de Natal, cujas expectativas são positivas, a indústria de vestuário traça neste momento planos de contingência ao risco de restrição de energia. O racionamento não está sendo tratado como o cenário mais provável, porém há respostas planejadas ao caso de agravamento da crise que vão da contratação de geradores à antecipação da produção, passando por estudos de mudança no horário de funcionamento das fábricas.
A projeção é de que novembro será o momento mais crítico no fornecimento de energia nas Região Sul e Sudeste. Mesmo que a indústria passe pela crise sem racionamento pleno de energia, a experiência não será "indolor", dado que o preço do insumo está subindo e pressionando ainda mais o custo de produção. A crise hídrica tem impacto maior nas fábricas de manufaturas têxteis do que nas de vestuário, onde o consumo de energia é menor, e observou que as empresas que viveram o apagão de energia em 2001 estão revendo as medidas adotadas na época.
Os grandes consumidores estão trabalhando suas contingências. É recomendável que todos estejam se organizando. Tendo como referência os resultados de Dia das Mães e Dia dos Namorados, considerados "muito bons", a entidade tem boas perspectivas para as vendas de fim de ano. No entanto, há risco que a reabertura das atividades ocasione um novo repique da pandemia em função da variante Delta. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.