18/Jun/2021
Segundo o Itaú BBA, as cotações do algodão no mercado internacional devem seguir firmes na safra 2021/2022. Apesar da perspectiva de aumento de área plantada em diversos países produtores, inclusive o Brasil, a maior demanda global deve garantir sustentação aos preços. O balanço global na safra 2021/2022 seguirá apertado. Além disso, o aumento da demanda deve manter preços de algodão na Bolsa de Nova York acima de 80,00 centavos de dólar por libra-peso. O vencimento dezembro está cotado em torno de 85,00 centavos de dólar por libra-peso na Bolsa de Nova York.
A previsão é de que haja um incremento da produção global de algodão de 6% na safra 2021/2022, chegando a 26 milhões de toneladas. Nos Estados Unidos, a produção deve ser 16% maior na temporada, atingindo 3,7 milhões de toneladas; na Índia também deve crescer, 2%, para 6,3 milhões de toneladas, enquanto na China a estimativa é de queda de 7%, para 6 milhões de toneladas. Para o Brasil, a produção deve ser de 2,9 milhões de toneladas, 15% superior à de 2020/2021, e uma área plantada 10% maior em 2021/2022.
Quanto ao consumo global, a estimativa é de avanço de 3%. O aumento é puxado pela aceleração da economia global e pela alta dos preços do petróleo, que encarece a produção de fibras sintéticas e eleva a competitividade da fibra natural. Com o maior consumo, o estoque final global em 2021/2022 deve chegar a 19,8 milhões de toneladas, 3% menor do que ao fim de 2020/2021. A perspectiva é de mais uma safra de boas margens para produtores. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.