16/Jul/2020
Em São Paulo, a produção têxtil caiu 29,8% de janeiro a maio, ante igual período de 2019. A queda foi maior para o setor de vestuário para o varejo, com tombo de 41,6% na produção. A queda do setor como um todo só não foi maior porque houve uma corrida por produtos hospitalares e máscaras, que minimizou parte das perdas da indústria. No varejo, com boa parte das lojas fechadas, a saída da produção foi prejudicada. Os dados foram divulgados pelo Sindtêxtil-SP.
No fim de junho, 67% das empresas tinham 50% ou menos de utilização da capacidade instalada no Estado. As demissões preocupam o setor. É necessário de mais do que prorrogação de 30 dias da MP para evitar demissões. A prorrogação das medidas emergenciais deve ser combinada com maior oferecimento de crédito. Pesquisa da entidade mostra que, até o fim de junho, 75% das empresas que procuraram crédito não tiveram demanda atendida em São Paulo.
A estimativa de queda da produção do setor em 2020 deve ser de 20% em São Paulo. Para o vestuário voltado para o varejo, a queda deve ser de 15%. Além disso, o Sindtêxtil-SP estima para 2020 queda de 12% nas exportações e alta de 5,2% nas importações. Como consequência das perdas no ano, a conta do sindicato é que o ano deve terminar com saldo de 10 mil empregos perdidos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.