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29/Mai/2020

Retração de agentes limita negócios com algodão

A negociação de algodão no disponível segue em ritmo lento no Brasil. Agora, a baixa liquidez é influenciada pela retração de alguns vendedores, que, quando ativos, estão firmes nos valores indicados. Do lado dos compradores, as indústrias que estão no mercado buscam prazos maiores de pagamento ou reportam dificuldade de encontrar pluma dentro das características desejadas. Algumas empresas ainda relatam que estão estocadas, fazendo produção sob encomenda, trabalhando com capacidade reduzida e utilizando matéria-prima estocada e/ou de contratos. O Indicador de preço de algodão em pluma, está cotado a R$ 2,67 por libra-peso. No mês, entretanto, o Indicador acumula alta de 0,81%.

A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) estima que a produção da cultura no Estado em 2019/2020 será de 1,5 milhão de toneladas (caroço e fibra), em linha com a temporada passada. Foram semeados 313.566 mil hectares, e a perspectiva é de atingir a produtividade média de 300 arrobas por hectare. A colheita da safra de algodão da Bahia deve começar em junho. Este ritmo de crescimento na produtividade nas lavouras deve se manter, principalmente por conta do pacote tecnológico em sementes, adubos e defensivos modernos utilizados, principalmente na prevenção e combate a pragas como o bicudo do algodoeiro, além da modernização no processo de produção do algodão e capacitação das pessoas que conduzem as lavouras e o beneficiamento da cultura.

Devido ao cenário mais difícil para a cultura após a Covid-19, entretanto, a área plantada na próxima safra deve cair entre 10% a 20%. Contudo, os produtores deverão continuar investindo na cultura do algodão. O Porto de Paranaguá (PR) registra um aumento das exportações de algodão neste ano. Nos primeiros quatro meses, foram quase 11,8 mil toneladas do produto, em fardos e fios, embarcadas em contêineres, ante 331 toneladas do produto em igual período do ano passado. No ano passado, o Porto de Paranaguá foi o terceiro maior porto em volume de exportação de algodão, atrás do Porto de Santos (SP), que segue concentrando as exportações da pluma, com 97% do total em 2019, e do Porto de Aratu (BA). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.