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27/Fev/2020

Têxteis: importações recuam em janeiro de 2020

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção no segmento de “preparação e fiação de fibras têxteis” caiu 2,6% entre dezembro/2018 e dezembro/2019 (dados mais recentes disponíveis), enquanto entre dezembro/2017 e dezembro/2018 a queda havia sido de 3,6%. O segmento de “tecelagem, exceto malha”, aumentou 1% entre dezembro/2018 e dezembro/2019 (a primeira alta desde junho/2018), contra a queda de 4,1% registrada no período anterior; “fabricação de artefatos têxteis, exceto vestuário”, registrou baixa de 1,7% (contra +0,7% em 2018) e “confecção de artigos do vestuário e acessórios” aumentou 0,5% (-3% entre dezembro/2017 e dezembro/2018). O segmento de “fabricação de tecidos de malha” caiu 2,1% em 2019 (contra baixa de 2,3% registrado anteriormente) e o de “fabricação de artigos de malharia e tricotagem” recuou 3%. No período anterior, a baixa havia sido de expressivos 11,9%.

Quanto à cadeia têxtil, dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que, em janeiro/2020, o dispêndio com as importações totalizou US$ 411,1 milhões, aumento de 31,6% frente ao mês anterior, mas baixa de 5,4% em relação ao de janeiro/2019. Quanto à receita obtida com as exportações, somou US$ 540,87 milhões em janeiro/2020, elevação de 4,6% frente à do mês anterior e expressivamente maior (+120,1%) se comparada à do mesmo período de 2019 (US$ 245,75 milhões). Para os demais segmentos, o único que registrou superávit em janeiro foi o de fibras têxteis, com US$ 468,7 milhões, quase três vezes mais que os US$ 173,8 milhões de um ano atrás (+169,6%).

O de confecções, por sua vez, registrou déficit de US$ 161,45 milhões, 7% menor que o do mesmo período do ano anterior. Em seguida, o segmento de tecidos teve saldo negativo, de U$S 77,8 milhões, 9% inferior ao déficit de janeiro/2019; o de outras manufaturas ficou deficitário em US$ 45,06 milhões, queda de 5% frente no mesmo comparativo. Para o segmento de filamentos, o saldo negativo foi de US$ 34,62 milhões, 9,1% menor frente ao primeiro mês de 2019, enquanto o de fios aumentou 8,9% no mesmo comparativo, para US$ 19,9 milhões. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.