15/Mar/2021

Segundo a ministra Tereza Cristina, a abertura de novos mercados para exportações agropecuárias brasileiras tem sido um foco do trabalho desenvolvido pelo Ministério da Agricultura. Segundo ela, agora já são mais de 126 mercados abertos para os embarques brasileiros e a tendência é que esse número aumente. A ministra lembrou, ainda, que o balanço mundial de oferta de grãos não é de abundância, com os Estados Unidos, por exemplo, registrando estoques de passagem muito baixos para a soja. Por outro lado, a demanda segue aquecida.

A China continua comprando muito e países da Ásia começaram a montar estoques muito mais altos do que nos últimos anos. Ainda em relação ao ambiente externo, ela declarou que acha importante para o Brasil o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. O problema é que alguns países, como a França, acreditam que o Brasil tem muita competitividade e pode prejudicar os agricultores locais. A ministra afirmou que a aproximação do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, junto ao governo chinês, não deve prejudicar o agronegócio brasileiro. Se os Estados Unidos venderem mais soja para China, por exemplo, o Brasil vai atender outros países que deixarem de receber volumes de soja norte-americana.

Tereza Cristina lembrou que o Brasil foi favorecido com a briga entre Estados Unidos e China (no governo de Donald Trump), porque acabou suprindo o país asiático com volumes maiores de soja. A ministra comentou ainda que a demanda chinesa continuará muito grande, mencionando um estudo que aponta que aproximadamente 200 milhões de chineses estão chegando à classe média. A China nos últimos anos importou em torno de 5 milhões de toneladas de milho e, para este ano, a previsão é de 25 milhões de toneladas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.