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12/Mar/2021

E-commerce e delivery ganham força na pandemia

Segundo a mais nova edição do estudo Consumer Insights, produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria, o e-commerce e o delivery, que ganharam força desde o começo da pandemia, cresceram ainda mais no último trimestre de 2020. E este cenário parece ser irreversível, já que os brasileiros passaram a confiar nesses canais emergentes de consumo, que também proporcionam conveniência. No segundo trimestre do ano, a busca por prazer foi a principal motivação para quem aderiu às entregas em domicílio. Mas, ao longo do ano, as razões passaram a ser conveniência e hábito.

As principais categorias foram fast food, que cresceu 62% durante o ano em comparação com 2019, doces (50%) e pizzas (34%), impulsionadas pelo consumo sobretudo de crianças até 12 anos e adultos entre 25 e 34 anos. O comércio eletrônico atraiu mais de 2,3 milhões de novos lares somente no segundo semestre, registrando um aumento de 18,1 milhões de ocasiões de consumo, e terminou o ano alcançando 12,9% dos lares brasileiros. Sua penetração quase dobrou, passando de 5,4% no período de janeiro a junho para 9,4% entre julho e dezembro. O principal driver foi o aplicativo WhatsApp, responsável por 5% desses 9,4%, que criou uma nova realidade, facilitando ainda mais os pedidos.

As classes mais altas e os compradores mais maduros ainda são mais importantes para o universo online, porém o e-commerce se tornou mais democrático ao longo da pandemia, sendo adotado também pelas classes mais baixas e por shoppers mais jovens. Dentro desse cenário, 7,5 milhões de domicílios compraram online bens de consumo massivo (FMCG) em 2020, e o tíquete médio também foi mais elevado do que nas compras offline: 18,4% maior, ou R$ 63,94. A cesta de bebidas foi o grande destaque em lealdade e a de alimentos ainda tem oportunidade de se desenvolver mais. Além do desafio de atrair novos compradores, estimular a retenção deles e o consumo é essencial para o sucesso do comércio eletrônico. Fonte: Kantar. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.