02/Mar/2021

A demanda da China por grãos tem sido o principal fator que impulsionou a alta nos últimos meses. A China fez com que os Estados Unidos vendessem mais de 97% do seu saldo exportável de soja e mais de 85% do seu saldo exportável de milho. Enquanto isso, a relação estoque/consumo de soja nos Estados Unidos está em valores abaixo dos causados pelas secas de 2008 e 2012. No entanto, a diferença é que neste caso não há problema de produção como naquela época, mas há excesso de demanda ao invés de redução de oferta.

Se houver alguma queda de produção na América do Sul não contemplada pelo mercado, isso ajudará nesse cenário. Diante desse contexto, a expectativa é que os Estados Unidos importem soja neste ano para abastecer sua moagem interna, que também está em níveis bastante elevados. Mas, a incerteza é saber se o comportamento observado é uma atitude de compra que veio para ficar com um comportamento de demanda diferente ou se é uma questão estratégica de recomposição de estoques que em breve pode diminuir a intensidade. Fonte: La Nación. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.