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17/Fev/2021

Preços agropecuários seguem em alta no atacado

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os preços agropecuários subiram 4,78% no atacado em fevereiro, após uma queda de 3,89% em janeiro, dentro do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10). Os preços dos produtos industriais tiveram alta de 3,54% este mês, após avanço de 4,02% em janeiro. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,90% em fevereiro, ante uma elevação de 1,24% em janeiro. Os preços dos bens intermediários subiram 3,90% em fevereiro, após alta de 1,90% no mês passado. Os preços das matérias-primas brutas saltaram 6,23% em fevereiro, depois de uma elevação de 1,64% em janeiro.

Os preços no atacado seguiram influenciando fortemente a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), com as pressões antes concentradas em matérias-primas brutas agora se espalhando entre os bens intermediários. Em fevereiro, o destaque altista foi o preço da soja, que saltou de 9,42% ante um recuo de 10,45% na apuração anterior. Por outro lado, ajudaram a conter a inflação itens como minério de ferro, leite in natura e aves. No estágio intermediário, chama atenção o comportamento dos preços dos fertilizantes com alta de 10,74%, depois de registrar queda de 1% em janeiro. O IGP-10 passou de elevação de 1,33% em janeiro para um avanço de 2,97% em fevereiro. O índice acumula 28,17% em 12 meses. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) subiu 3,90% em fevereiro, uma forte aceleração frente à taxa de 1,60% do mês anterior. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram de 1,24% em janeiro para 0,90% este mês.

A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 4,99% para -3,95%. A taxa do grupo Bens Intermediários variou de 1,90% em janeiro para 3,90% em fevereiro. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,97% para 3,83%. O grupo Matérias-Primas Brutas passou de 1,64% em janeiro para 6,23% em fevereiro. As principais contribuições para este avanço partiram dos seguintes itens: soja em grão (-10,45% para 9,42%), bovinos (-5,55% para 10,07%) e milho em grão (-4,77% para 9,36%). Por outro lado, ajudaram a aliviar a pressão itens como minério de ferro (20,61% para 7,96%), leite in natura (2,57% para -3,23%) e aves (-1,09% para -3,62%). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.