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02/Dez/2020

PIB do Agronegócio deve avançar em 2020 e 2021

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), após registrar avanços em ritmo poucas vezes visto em 2020, o valor bruto da produção (VBP) agropecuária e o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio no País deverão crescer menos no ano que vem, mas ainda assim manterão a sólida tendência ascendente observada nas últimas décadas. O cenário foi confirmado nesta terça-feira (1º/12) e leva em consideração a recuperação das economias do País e do mundo com a gradativa volta da normalidade social passado o período mais grave da pandemia. P PIB do agronegócio brasileiro deverá crescer 9% neste ano e 3% em 2021, e o VBP da agropecuária terá avanços de 17,4% e 4,2%, respectivamente.

Em 2020, mesmo com os efeitos negativos da pandemia em alguns segmentos, o setor também se destacou na geração de empregos, com 102,9 mil novos postos de trabalho. Com a ajuda de novas colheitas recorde de soja e milho no Brasil, onde os investimentos dos produtores estão em alta, em parte por causa dos preços elevados desses mesmos grãos, mas sem desprezar a ameaça de problemas climáticos provocados pelo La Niña, a produção global de alimentos deve aumentar em 2021. Mas, com a retomada da demanda em áreas como o food service, a estimativa é de uma relação equilibrada entre oferta e demanda.

A entidade reiterou que a continuidade da expansão do setor de agronegócios no Brasil passa, em parte, pela preservação dos instrumentos de financiamento da atividade produtiva e de políticas públicas que garantam isenção tributária para itens da cesta básica. A expectativa é de que a inflação dos alimentos não se torne um problema no País em 2021, sobretudo depois de movimentos impopulares que marcaram 2020, como a forte alta do arroz. Aumentos como o do cereal, da soja e do milho foram influenciados por elevações do custo de produção e pelo câmbio. o mercado internacional, a China continuará a ser fundamental para as exportações do País. E não só para soja em grão e carnes, mas também para novos produtos como o melão brasileiro, para o qual o país asiático deverá abrir mais seu mercado. Fonte: Valor Econômico. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.