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27/Nov/2020

Consumidor brasileiro está seletivo nas compras

De acordo com estudo da consultoria KPMG, em meio à pandemia de Covid-19, os consumidores brasileiros se dizem seletivos nas compras e quase um terço se sente sobrecarregado financeiramente. O levantamento, que trata sobre o perfil de consumo em vários países ao longo da pandemia do novo coronavírus, mostra que 48% dos brasileiros estão mais seletivos em todas as compras, e 20% interromperam qualquer compra que não seja essencial. Uma fatia de 15% dos consumidores brasileiros se disse tão pressionada financeiramente que está lutando para pagar ao menos as compras essenciais. Em novembro, há promoções bastante agressivas. O varejo tem sido movido muito a desconto, promoção e cash-back, justamente para tentar incentivar esse consumo do que seria esse material não essencial.

Em meio à crise provocada pela pandemia, 30% dos consumidores se sentem sobrecarregados financeiramente, e 26% se declaram numa situação financeiramente delicada. O momento é de intensa instabilidade na América do Sul. Além da instabilidade política na maior parte dos países, há instabilidade financeira. No Brasil, esse público é composto por pessoas que estão sob estresse financeiro e preocupação com a manutenção do emprego e/ou diminuição da renda familiar. Todos esses componentes fazem com que a população, de certa forma com restrições e estresse financeiro, consuma apenas aquilo que é essencial. A questão do preço tem sido bastante relevante no varejo brasileiro. O levantamento ouviu mais de 75 mil consumidores em 12 mercados em todo o mundo, de maio a setembro, para determinar como a evolução da Covid-19 está afetando o perfil do consumo e de que forma isso impacta os varejistas.

Os entrevistados apontam que os cuidados para impedir a disseminação da Covid-19 nos estabelecimentos comerciais são fundamentais para um retorno às compras em lojas físicas: 63% das pessoas consideram importante que o tempo nas filas seja curto; 53% gostariam que fosse mantido o distanciamento social e disponibilizado também álcool em gel; 52% voltariam a comprar presencialmente em caso de preços baixos; e 48% esperam que atendentes e funcionários estejam com equipamento de proteção individual. O preço continua sendo um fator determinante de compra. Entre os três principais fatores de compra está a segurança pessoal (em relação à Covid-19), mas o preço e o custo x benefício são muito importantes. Quanto às motivações para manter as compras pela internet, 52% afirmaram achar uma forma de consumo muito mais segura e 48% declararam que era mais rápida. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.