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26/Nov/2020

Crédito Rural: agfintech ajuda na forma de investir

Durante o Summit Agronegócio Brasil 2020, a empresa de tecnologia TerraMagna definiu que o crédito é o principal insumo da agricultura brasileira e que a empresa qualificada como uma "agfintech", ajuda o investidor no agronegócio a entender melhor os seus riscos. A TerraMagna tem uma base de 52 clientes, sendo 43 agroindústrias e revendas. O core são agroindústrias e revendas, além de securitizadoras, fundos de investimentos e cooperativas. Além disso, até o momento, contribuiu para intermediar R$ 48 milhões em financiamento agrícola. A TerraMagna surgiu para reduzir riscos de investidores interessados em aplicar seus recursos na produção agrícola. A empresa ajuda o investidor a entender melhor o risco que ele está comprando. O investidor não tem medo do risco do agro, que é inerente à atividade, mas do risco não precificado do agro.

Entendendo melhor o produtor que o investidor vai financiar, as áreas que estarão em garantia e a safra, entre outras garantias, ele consegue avaliar o risco oferecido e precificar isso. A agfintech TerraMagna faz é justamente esse "meio campo" entre o financiador e o produtor. Para tanto, a empresa usa ferramentas como monitoramento por satélite da área a ser cultivada, além de nuvens de dados e inteligência artificial, entre outras. A isso se somam dados financeiros do produtor e dos bureaus públicos também. Desta maneira, a cadeia de valor consegue entender melhor quem está sendo financiado. O monitoramento do produtor financiado, entretanto, não é feito de maneira presencial, e sim por imagens de satélites. Isso elimina muitos custos e não intimida o produtor com visitas. Justamente pela redução de custos de todo o processo, o crédito acaba sendo mais barato para o tomador do que os juros de mercado.

As lavouras são monitoradas desde o pré-plantio, passando pelo desenvolvimento da safra e a colheita. A TerraMagna ajuda inclusive a discutir maneiras eficazes de cobrar antes de chegar à judicialização e com isso diminui bastante a necessidade de arrestos. Dentro do monitoramento remoto, é possível detectar, por exemplo, que o produtor não estava levando o grão colhido para o armazém determinado em contrato. O que é uma fraude. Neste caso, foi feita uma rápida ação para reduzir o prejuízo do investidor nesse caso. Por meio de monitoramento remoto, é possível averiguar em minutos tudo o que foi colhido e como. O credor só investe porque acredita que vai receber o retorno no final. Nesse sistema, o bom produtor é beneficiado com financiamento mais barato e justo. A empresa faz um monitoramento não invasivo e remoto, com transparência e confiança. A atividade-fim, que é levar crédito ao produtor rural, é cumprida. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.