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24/Nov/2020

Código Florestal e Amazônia são ativos brasileiros

Durante o Summit Agronegócio Brasil 2020, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) salientou que o setor agropecuário brasileiro deve entender que preservar a Amazônia e cumprir o Código Florestal são ativos brasileiros. Assim como a Amazônia "tira o Brasil do mundo", também "coloca o Brasil no mundo". Então, por que não fazer um esforço coordenado no Brasil para mostrar, com evidências, o que está sendo feito em termos de preservação ambiental no setor agropecuário.

Muitas pessoas no exterior não entendem que o produtor rural brasileiro tem direito, por lei, a desmatar. Enquanto isso, a Amazônia e o Código Florestal são atacados. O setor deveria mudar o discurso em relação a quem desmata ilegalmente para que deixe claro que quem está adotando essa prática é bandido e deve ser preso. O desmatador ilegal deve ser penalizado. É preciso deixar claro que esse desmatador é bandido (referência à grilagem de terras públicas, prática comum na região da Amazônia, que é ilegal e traz junto de si o desmatamento ilegal).

O Brasil deve deixar claro que prender bandido que desmata vai reduzir o desmatamento na Amazônia e ser bom para o País. Além disso, é preciso usar a preservação ambiental que o produtor rural é obrigado a seguir por lei como um ativo ambiental: é preciso afirmar que a soja brasileira preserva e indagar ao concorrente se a soja dele preserva também.

Com relação à eleição de Joe Biden à presidência dos Estados Unidos, o Ipam acredita que uma das oportunidades que o novo presidente traz é colocar valor para o carbono. Ele já disse que vai voltar para o Acordo de Paris. O Brasil tem com isso grande oportunidade de atrair capital para que o agro brasileiro ajude na compensação de carbono. O País tem ativos para colocar na mesa em relação a este assunto. Mas, é preciso afastar questões ideológicas; se continuar nisso, o Brasil não vai evoluir. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.