20/Nov/2020

Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil tem vantagem competitiva e comparativa quanto à sustentabilidade. Existem tecnologias tropicais que dão conta de aumentar a produção, reduzir emissões (de gases de efeito estufa), diminuir a pressão sobre abertura de novas áreas. Existem tecnologias que de fato estão muito alinhadas com grandes anseios globais. A agenda ambiental também se relaciona com questões comerciais. Há barreiras comerciais pela questão ambiental, mas o Brasil não deve temer e deve liderar o processo.

É preciso indicadores que consigam mensurar as externalidades positivas da agropecuária brasileira. Hoje, dentro do Plano Safra, há incentivos a boas práticas além do Programa ABC. Para acessar os recursos do plano, os produtores precisam estar em consonância com as exigências do Código Florestal. A política agrícola chega justamente àqueles produtores que estão adequados à legislação vigente. Há possibilidade de uma política similar ao Renovabio para a cadeia da soja, um Renova Soja. Mas, é preciso entender quem pagaria por esses recursos. Contudo, há interesse internacional em aportar recursos em iniciativas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa.

É importante salientar o crescimento da utilização de bioinsumos em lavouras de grãos. Ao passo que o Brasil consegue evoluir em insumos biológicos, as emissões vão reduzir drasticamente. Com o crescimento do uso de insumos biológicos e outras tecnologias que permitem a produção mais sustentável, o País se destacará internacionalmente. Ao se torna mais sustentável, utilizando essas tecnologias, O País, de alguma forma, se aproxima do modelo europeu, porém com mais competitividade. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.