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19/Nov/2020

Preços agrícolas pressionam a inflação no atacado

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os aumentos nos preços de commodities agrícolas pressionaram a inflação no atacado dentro da segunda prévia de novembro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). O IGP-M subiu 3,05% no segundo decêndio de novembro, ante uma elevação de 2,92% na segunda leitura do mês passado. Com este resultado, a taxa em 12 meses passou de 20,56% para 24,25%.

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), índice de maior peso no IGP, segue influenciado pelo comportamento das matérias-primas brutas (4,77% para 5,22%), onde estão as commodities, cujo aumento de preços vem influenciando mais a cadeia produtiva e justificando acréscimos em bens intermediários (3,50% para 3,97%). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) subiu 3,98% no segundo decêndio de novembro, ante uma alta de 3,75% no segundo decêndio de outubro.

Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais passaram de uma elevação de 2,73% na prévia de outubro para 2,41% na mesma leitura de novembro, puxados pelo subgrupo alimentos processados, que saiu de 4,61% para 3,98%. O índice referente a Bens Intermediários avançou de 3,50% na segunda prévia de outubro para 3,97% no segundo decêndio de novembro, sob influência do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que passou de -3,91% para 1,58%.

A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas acelerou de 4,77% no segundo decêndio de outubro para 5,22% em igual período deste mês, com a contribuição dos itens milho em grão (de 7,81% para 19,87%), algodão em caroço (de 6,52% para 19,41%) e café em grão (de -8,25% para 0,33%). No sentido oposto, os destaques foram os itens leite in natura (de 3,49% para -2,11%), minério de ferro (de -0,34% para -1,37%) e arroz em casca (de 10,15% para 0,41%). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.