ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

19/Nov/2020

Crédito Rural: pandemia acelerou a digitalização

O Banco do Brasil viveu o desafio de elaborar e colocar para rodar o Plano Safra de R$ 103 bilhões da instituição nesta temporada 2020/2021, em meio à pandemia. E, com o isolamento social imposto pelo novo coronavírus, ampliou os investimentos na digitalização das operações para não perder os clientes. Um quarto da clientela conseguiu acessar empréstimos sem apresentar nova documentação nesta safra, de forma online. Na agricultura empresarial, o percentual chegou a 60%.

Foram reutilizadas as documentações do produtor que contrata financiamentos com o banco todo ano. O próximo passo será colocar a regra para o Pronaf (agricultura familiar) para alcançar mais clientes. A contratação digital também começou a pegar tração. Já foram R$ 3,2 bilhões liberados pelos canais digitais em crédito rural em 2020 em mais de 13 mil operações. Do total, 38% foi registrado já na safra 2020/2021, que começou em julho.

Das operações com CPR, por exemplo, 80% das liberações já acontecem sem nenhum contato humano. O excesso de burocracia ainda atrapalha a ampliação dos canais digitais no agronegócio. Se for fazer um CDC, gasta-se de três a quatro telas. Uma operação de custeio rural digital tem de 15 a 16 telas. Isso é custo. São muitas informações e fica muito complexo. Todos tentam reduzir esse custo de observância sem perder qualidade.

Em um cenário desafiador, o agronegócio manteve níveis baixos de inadimplência e participação proporcionalmente pequena nas prorrogações de operações. Dos R$ 109,2 bilhões prorrogados pelo Banco do Brasil até o fim de setembro, 7% foram do setor. Produtores de áreas como hortifrútis, pescados, leite e cana-de-açúcar precisaram adiar pagamentos por causa da pandemia. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.