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19/Nov/2020

Brasileiros estão bebendo mais e fumando menos

De acordo com o Volume 4 da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), lançado nesta quarta-feira (18/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os brasileiros, especialmente as brasileiras, estão consumindo mais bebida alcoólicas, muitas vezes em excesso. O uso prejudicial do álcool é uma das principais causas das chamadas doenças crônicas não transmissíveis, dos acidentes automotivos e de muitos atos de violência. Em 2019, ano dos dados mais recentes, 26,4% da população costumava beber álcool pelo menos uma vez por semana. Foi um aumento de 2,5% em relação a 2013, quando a taxa registrada foi de 23,9%. Embora a parcela de homens que costuma beber seja maior, o aumento registrado nos últimos anos se deu praticamente apenas no gênero feminino.

A proporção de mulheres que costumam tomar um drinque pelo menos uma vez por semana passou de 12,9%, em 2013, para 17%, no ano passado. O percentual de homens que mantêm o mesmo hábito ficou praticamente estável, passando de 37,1% para 36,3% no mesmo período. O consumo excessivo de álcool foi definido como a ingestão de cinco ou mais doses em uma única ocasião nos 30 dias anteriores à entrevista. A pesquisa apontou uma prevalência desse tipo de consumo em 17,1% da população. Na análise por gênero, é de 26% para os homens e 9,2% para as mulheres. Um percentual alto (17%) de brasileiros ainda mantém o mau hábito de dirigir depois de beber. São 7,2 milhões de pessoas. As taxas foram maiores entre os homens (20,5%) do que entre as mulheres (7,8%). Os brasileiros estão comendo mais alimentos ultraprocessados, também considerados origem de muitas doenças crônicas não transmissíveis.

A proporção de pessoas que consumiram cinco ou mais grupos de alimentos ultraprocessados em 2019 foi de 14,3%. O aumento foi maior entre os residentes nas áreas urbanas (15,4%) do que nas áreas rurais (7,4%). O número de tabagistas segue em queda no País. Em 2019, 12,8% dos brasileiros usavam produtos derivados de tabaco, todo dia ou ocasionalmente, um recuo em relação aos 14,9% registrados em 2013. E o percentual de pessoas que pratica atividade física também aumentou muito neste mesmo período. Foi de 22,7% para 30,1%. Mesmo assim, 40% da população ainda é considerada insuficientemente ativa ou sedentária. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.