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17/Nov/2020

Acordo RCEP: parceiros da China são favorecidos

Segundo o Rabobank, a criação da Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP), acordo comercial que inclui a China e mais 14 países da Ásia e do Pacífico, deve trazer mais vantagens aos membros do que os acertos bilaterais deles com o governo chinês, no âmbito da iniciativa Belt and Road (conhecida como “Nova Rota da Seda”). Apesar de os críticos temerem que o pacto possa ser um “Cavalo de Troia” chinês, permitindo à segunda maior economia do mundo maior acesso a mais mercados, outros argumentam que o acordo vinculará a China a uma ordem econômica multilateral baseada em regras.

É possível que, dessa forma, seja mais vantajoso para seus parceiros comerciais do que os acordos bilaterais que a China tem favorecido por meio de sua iniciativa Belt and Road. O RCEP tem o objetivo de gradualmente reduzir tarifas em várias áreas. Participam, além da China, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Indonésia, Malásia, Cingapura, Tailândia, Vietnã, Filipinas, Mianmar, Camboja, Brunei e Laos.

Porém, uma ausência é significativa no RCEP: a da Índia. O país desistiu das negociações no fim do ano passado alegando interesse nacional e temendo que o acordo pudesse prejudicar sua economia. A Índia tem um déficit comercial significativo com os países do RCEP e houve protestos em grande escala de agricultores nacionais contra a participação no acordo. Sua ausência no pacto gerou decepção para os agricultores da Austrália, que esperavam por um novo mercado de exportação. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.