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16/Nov/2020

Clima: maior seca na América do Sul desde 2002

Segundo informações divulgadas pela NASA, a América do Sul vem registrando uma das maiores secas das últimas décadas. De acordo com a MetSul, a análise feita pela agência especial norte-americana trouxe a realidade de importantes polos de produção agrícola, que vêm sofrendo com déficit hídrico em 2020. De acordo com a NASA, sinais da seca começaram a aparecer em observações de gravimetria de satélite no Sudeste do Brasil em meados de 2018 e se espalharam por partes do Paraguai, Bolívia e do Norte da Argentina em 2020. Os dados mostram que essa é a segunda seca mais intensa na América do Sul desde 2002, segundo Matthew Rodell, hidrólogo do Goddard Space Flight Center da NASA. O cálculo é baseado na extensão, duração e volume de água perdida durante a seca, conforme medições pelos satélites GRACE e GRACE-FO.

Uma seca no Leste do Brasil e na Venezuela entre 2015 e 2016 foi a única mais intensa registrada. Mapas divulgados pela MetSul mostram o armazenamento de água subterrânea rasa na América do Sul. Os números foram registrados no último dia 26 de outubro e medido pelos satélites Gravity Recovery e Climate Experiment Follow On (GRACE-FO). Segundo Estael Sias, meteorologista da MetSul, a longa estiagem já traz consequências para a safra de milho, que vem registrando problemas, além do atraso da estação chuvosa também atrasar o plantio da soja. Em rios importantes, a falta de água tem dificultado o transporte. Fontes: NASA e METSUL. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.