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13/Nov/2020

Ferrovias: ampliação da malha reduzirá os custos

Segundo o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, o aumento de oferta de transporte ferroviário no Brasil vai ter uma repercussão no frete para o produtor. O programa do governo vai fazer com que o setor ferroviário ganhe impulso no Brasil. Hoje, a pasta trabalha com três pilares para o segmento: novas concessões, renovações antecipadas de contratos em andamento e na articulação pelo novo marco legal das ferrovias, que permite à iniciativa privada explorar trechos de ferrovia a partir do regime de autorização.

Destacam-se o leilão da ferrovia Norte-Sul, realizado no ano passado, e os novos certames programados para o próximo ano, como da Ferrogrão e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), liberado com recomendações ontem pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Na ala de renovações, além do contrato da Malha Paulista, cujo aditivo já foi assinado, ele lembrou das prorrogações das ferrovias controladas pela Vale, a Estrada de Ferro Carajás (EFC) e a Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM). O TCU liberou em julho a renovação dos contratos com a Vale para a operação dos dois traçados. Isso vai gerar importantes investimentos, são R$ 17 bilhões na prorrogação das duas ferrovias da Vale.

O ministro também citou as negociações para renovação antecipada da Malha Sul. Segundo Freitas, o governo está dando opções ferroviárias para o produtor, que vai poder sair eventualmente da Região Centro-Oeste, em direção ao Porto de Itaqui (PA), ao Porto de Ilhéus (BA), ao Porto de Santos (SP), com ferrovia. Esse aumento de oferta ferroviária vai com certeza ter repercussão no frete. O governo vai conceder mais de 15 mil Km de rodovias. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.