ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

22/Out/2020

La Niña: chuvas escassas preocupam produtores

A falta de regularidade das chuvas já preocupa produtores rurais de todo o Brasil, já que o fenômeno La Niña deve durar até 2021 e impactar não só a safra de verão (1ª safra 2020/2021), como também a 2ª safra de milho 2021. De acordo com a Somar, o ápice do La Niña deve ocorrer na virada do ano e, até lá, a situação é de alerta. A previsão está bem preocupante para muitas áreas do Brasil, que sente de maneira muito clara os efeitos do La Niña.

O fenômeno já está estabelecido e vai atingir o ápice na virada do ano e só começa a enfraquecer no começo do ano que vem. Mesmo assim, até o final da safra de verão (1ª safra 2020/2021) e início da 2ª safra de 2021, será possível sentir os efeitos. Para as áreas mais centrais como Mato Grosso do Sul, São Paulo, áreas de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e áreas do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), há atrasos na chuva por causa da temperatura do Oceano Pacífico.

Mais à frente, quando a 2ª safra não estiver concluída, a chuva deve ir embora. A Região Sul do Brasil também enfrenta uma estiagem preocupante em alguns locais, como meio oeste de Santa Catarina, noroeste do Rio Grande do Sul e oeste e sudoeste do Paraná, com alto índice de estiagem. Quando deveria ter chovido, não choveu, e daqui para frente a situação é preocupante. Em novembro, são esperadas anomalias nessas localidades da Região Sul.

Em dezembro, a irregularidade das chuvas também se espalha por Mato Grosso do Sul, São Paulo e parte da Região Sul. Os produtores de café também estão preocupados. A expectativa para novembro é de chuva abaixo da média nas principais regiões produtoras do café arábica. Em dezembro, somente no Triângulo Mineiro (MG) e Espírito Santo recebem chuvas acima da média. Fonte: Canal Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.