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22/Out/2020

Ataques ao Brasil no exterior deverão persistir

Segundo o diretor do Departamento de Promoção do Agronegócio do Ministério das Relações Exteriores, as ações que o governo identifica como parte de uma campanha para manchar a imagem do País no exterior vieram para ficar. No combate a essas tentativas, é preciso afastar o “mito” de que apenas o preço atrativo dos produtos é capaz de sustentar o comércio. A estratégia de países concorrentes e importadores em afetar a reputação do Brasil já atrapalha interesses nacionais de maneira mais ampla. Hoje, existe preferência por preço, mas a imagem se espalha e contamina outros setores do agronegócio e do Brasil como um todo. Afeta o nome do País.

A repercussão que está tendo a assinatura do acordo Mercosul-União Europeia, mostra o quanto a questão é séria. A “marca Brasil” deve estar dissociada de quem ocupa determinados cargos e precisa ser liderada pelo setor privado, com o auxílio do governo. É precisamos atacar as informações erradas, distorcidas, fora de contexto, levantadas por setores estrangeiros com objetivos protecionistas, a fim de restabelecer a igualdade e a isonomia na questão da concorrência com os demais países. A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) afirmou que as críticas internacionais são mais ligadas ao processo político e de gestão ambiental no Brasil do que diretamente ao setor produtivo.

Não existe, a não ser pela carne, nenhum movimento sério e organizado contra o agronegócio brasileiro no exterior. Monitoramento do Twitter feito pela Abag mostrou que de janeiro a setembro deste ano houve mais de 95 mil postagens negativas sobre o Brasil e 386 milhões de usuários alcançados. Mas, o foco das divulgações foi a questão ambiental em geral, e não a produção em si. A reverberação negativa da administração ambiental brasileira se alastrou também pelos Estados Unidos por causa da campanha eleitoral. É muito comum afirmar que é “coisa de europeu bater no Brasil”. Mas, existe uma carga também nos Estados Unidos. Fonte: Valor Econômico. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.