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19/Out/2020

Consumidor preocupado com questões ambientais

Os brasileiros estão cada vez mais preocupados com o desmatamento e o desperdício de água, e exigem mais responsabilidade de indústria sobre os temas. É o que diz a segunda edição do estudo “Who Cares, Who Does?” da Kantar. Segundo o estudo, a preocupação dos brasileiros com o desmatamento aumentou 10% ante o ano passado, e com o desperdício d’água cresceu 9%. O estudo também revela que os brasileiros passaram a exigir responsabilidade das indústrias de bens de consumo massivo (FMCG). O levantamento dividiu os consumidores em três grupos.

Enquanto os brasileiros que se encaixam na categoria “EcoDismissers”, que têm pouco ou nenhum interesse em pautas ambientais, permaneceu nos 68% desde o ano passado, os “EcoConsiderers”, grupo de pessoas que tomam medidas para reduzir seu impacto ambiental, cresceram 1%, passando para 24% em 2020. Os “EcoActives”, que trabalham constantemente para diminuir os níveis de resíduos plásticos e para proteger o meio ambiente, subiram de 6% para 8%. Na América Latina como um todo, a água ficou como principal preocupação, seguida pelas mudanças climáticas.

O desmatamento veio em terceiro lugar, praticamente empatado com contaminação do ar. Quase todos os entrevistados assinalaram a influência da indústria na área ambiental. Ainda que o reconhecimento dela como agente de mudança seja unanimidade globalmente, é ainda mais forte entre os consumidores latino-americanos. Para 21% desses consumidores, as empresas têm um papel relevante no cuidado com a água ao evitar o desperdício, a escassez ou a contaminação durante a fabricação de seus produtos.

Eles querem indústrias responsáveis e 48% acreditam que a primeira ação a ser tomada por elas é explicar e educar a população quanto ao uso adequado da substância. O desenvolvimento e a inovação também são importantes. Um exemplo são produtos fáceis de enxaguar ou concentrados que demandem menos água. O estudo contou com a participação de 80 mil consumidores de 19 países, localizados na Europa, América Latina, Estados Unidos e Ásia. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.