14/Out/2020

O Fundo Monetário Internacional (FMI), no documento Perspectiva Econômica Mundial, cujo título é "Uma longa e difícil ascensão", melhorou a projeção do PIB do Brasil para 2020, pois prevê uma queda de 5,8%, retração menor do que a marca de -9,1% estimada em junho e que foi motivada pelos impactos muito recessivos da pandemia de Covid-19, Para 2021, foi reduzida a previsão de crescimento do País de 3,6% para 2,8%. No longo prazo, o produto interno bruto avançará 2,2% em 2025.

As previsões macroeconômicas para o Brasil indicam que o ritmo de recuperação do País ainda estará moderado no final deste ano, pois estima que o PIB apresentará uma queda de 4,7% no quarto trimestre ante o mesmo período de 2019. No encerramento de 2021, a velocidade do nível de atividade estará maior segundo o Fundo, pois projeta uma expansão de 1,7% para o PIB entre outubro e dezembro ante os mesmos meses de 2020.

Pesquisas realizadas com dirigentes de empresas no País destacaram incremento da produção em julho e agosto, na margem, mas não ressalta os motivos que levaram a tais melhores resultados. Para o IPCA, o Fundo Monetário Internacional projeta a alta de 2% ao final em 2020 ano e de 2,9% no encerramento de 2021. As suposições do FMI sobre a gestão da política monetária pelo Banco Central são consistentes com gradual convergência da inflação ao centro da meta.

Em relação às transações correntes, o Brasil terá um leve superávit de 0,3% do PIB neste ano e o indicador ficará estável em 2021 com o processo de recuperação da economia. Para 2025, o País registrará um saldo negativo das contas correntes de 0,7% do produto interno bruto. Nas projeções fiscais para o médio prazo relacionadas ao Brasil está sendo considerado o cumprimento do teto de gastos federais. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.