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18/Set/2020

Brasil: insegurança alimentar aumenta em 5 anos

84,9 milhões de brasileiros, de uma população estimada em 207,1 milhões, moravam em domicílios com algum grau de insegurança alimentar em 2017 e 2018. Do total, 10,3 milhões enfrentavam insegurança alimentar grave, ou seja, não tinham acesso suficiente a alimentos e passavam fome, incluindo crianças. O aumento foi de 43,7% desde a pesquisa anterior, em 2013. Foi a primeira vez que o índice de segurança alimentar no Brasil apresentou queda. Em 2004, 65,1% da população do País dizia ter acesso garantido à alimentação.

O número passou para 69,8% em 2009 e para 77,4%, em 2013. Na mais pesquisa mais recente, porém, caiu para 63,3%. A pesquisa mostra que domicílios com insegurança alimentar têm menos acesso a água e esgoto. A categoria de insegurança alimentar (IA) é dividida em três níveis: leve, moderada e grave. A existência de rede geral de esgotos está presente em 47,8% dos domicílios com insegurança alimentar moderada e em 43,4% dos domicílios com IA grave. A pesquisa também aponta para a desigualdade de gênero e de raça no País. Nos domicílios com IA grave, 51,9% tem uma mulher como chefe do lar.

A situação se inverte conforme aumenta o nível de acesso pleno e regular aos alimentos. Nos domicílios em condição de segurança alimentar, predominam os homens como pessoa de referência, registrando 61,4%. Na análise por cor ou raça, os domicílios com pessoa de referência autodeclarada parda representavam 36,9% dos domicílios com S/A. No entanto, ficaram acima de 50% para todos os níveis de insegurança alimentar, registrando 50,7% para IA leve, 56,6% para IA moderada e 58,1% para IA grave. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.