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17/Set/2020

Seguro Rural: maior proteção de áreas de inverno

Segundo o Ministério da Agricultura, a área de lavouras de inverno no Brasil protegidas com seguro rural deve aumentar 60% em 2020 na comparação com 2019, para 3,2 milhões de hectares. No ano passado, 2 milhões de hectares contaram com seguro rural. A subvenção para os produtores de milho 2ª safra, trigo, cevada, sorgo, aveia, triticale, canola, girassol e centeio, deve chegar a R$ 225,1 milhões, 80% acima dos R$ 125 milhões do ano passado.

Com relação ao número de apólices, a estimativa do ministério é de 45.441, 60% mais do que em 2019. O valor segurado é estimado em R$ 6,6 bilhões neste ano, contra R$ 3,5 bilhões no ano passado, aumento de 88%. Além disso, a pasta pretende ampliar os canais de distribuição de seguro rural para produtores das Regiões Norte e Nordeste no ano que vem. Existe a ideia de incentivar cada vez mais a agricultura familiar, hoje não atrativa para as seguradoras.

O governo estuda uma solução para trazê-las para este mercado. No próximo ano, o ministério discutirá o plano trienal de 2022-2024 para seguro rural e deve mexer em regras de porcentuais de subvenção. O Ministério da Agricultura pretende ampliar o projeto-piloto em curso neste ano, que envolve produtores de soja, milho e frutas enquadrados no Pronaf (programa de crédito para agricultores familiares) e conta com R$ 50 milhões, além dos outros R$ 50 milhões destinados a produtores das Regiões Norte e Nordeste. Há estratégia para esse público até 2024.

Outras ações em implementação são: um projeto de cooperação técnica com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), para trazer os dados para dentro do Ministério da Agricultura; e uma iniciativa com seguradoras e resseguradoras para criar um banco de dados do seguro rural. Para 2021, estão previstas melhorias no monitoramento das áreas seguradas pelas companhias, com a exigência de maior precisão.

Também há um trabalho para ampliar a rede de peritos de seguro rural no Brasil. Ainda em setembro deve ser publicada normativa sobre a capacitação destes profissionais, abrindo a possibilidade para que mais instituições públicas e privadas ofereçam treinamento, inclusive à distância. O Ministério trabalha, além disso, na modernização do zoneamento agrícola de risco climático, para que tais informações possam ser usadas também por seguradoras. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.