15/Set/2020

INFLAÇÃO

Com a pressão recente nos preços de alimentos, há elevação na previsão para o IPCA (o índice oficial de preços) em 2020. A mediana para o IPCA neste ano passou de alta de 1,78% para 1,94%. Há um mês, estava em 1,67%. A projeção para o índice em 2021 passou de 3,00% para 3,01%. Quatro semanas atrás, estava em 3,00%. A projeção para o IPCA em 2022 segue em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permanece em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% e 3,25%, nesta ordem. Ainda assim, a projeção para a inflação continua bem abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5% (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5% (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5% (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é inflação de 3,25%, com margem de 1,5% (de 1,75% a 4,75%).

PIB

A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 passou de retração 5,31% para queda de 5,11%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 5,52%. Para 2021, está mantida a previsão do PIB de alta de 3,50%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.

JUROS

A mediana das previsões para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020 segue em 2,00% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. A projeção para a Selic no fim de 2021 caiu de 2,88% ao ano para 2,50% ano, ante 2,75% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção segue em 4,50% ao ano, ante 4,75% de um mês antes. Para 2023, passou de 5,75% para 5,50%, ante 6,00% de quatro semanas atrás.

CÂMBIO

Há manutenção no cenário para a moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano segue em R$ 5,25, ante R$ 5,20 de um mês atrás. Para 2021, a projeção para o câmbio permanece em R$ 5,00, igual às últimas quatro pesquisas.

Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.