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15/Set/2020

Commodities: preços estão sujeitos às incertezas

Segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF), os preços das commodities ainda estão sujeitos a altos níveis de incertezas, em meio ao processo de recuperação da crise provocada pelo coronavírus. Para 2021, os riscos no setor são classificados como equilibrados. Do lado positivo, a contenção mais rápida da pandemia poderia apoiar preços mais altos, levando a uma recuperação mais forte da demanda. No lado negativo, a persistência da pandemia poderia criar um obstáculo duradouro ao crescimento econômico global.

Sobre o petróleo, o Brent rondará uma média de US$ 42,00 por barril este ano e US$ 46,00 por barril em 2021. No entanto, as previsões são imponderáveis, já que a retomada estará sensível à evolução da Covid-19. A projeção é de queda de 10% na demanda global por petróleo este ano, seguido por um crescimento de 6% em 2021. Os preços de metais básicos cairão 2% em 2020 e subirão 4% em 2021, com uma recuperação modesta na América Latina. Nos últimos meses, a produção de cobre e zinco voltou a avançar, embora esteja sendo limitada por falta de investimentos em novas minas.

Isso, combinado com uma aceleração gradual na demanda global, pode levar a menores estoques e levemente preços mais altos de zinco e cobre. Os gastos de capitais com metais diminuíram, o que pressionou a oferta. Há queda na produção de minério de ferro no Brasil, de cobre no Chile e de zinco no Alasca. Entretanto, a produção de mineração na maior parte das Américas já estava estagnada antes da crise. Como resultado, o índice de preços de commodities de metais recuperou a maior parte das perdas de 2020. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.