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15/Set/2020

Economia começa a sinalizar recuperação em julho

Segundo o Banco Central, após forte retração nos meses de março e abril, em meio à pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica brasileira apresentou o terceiro mês consecutivo de alta. O Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 2,15% em julho ante junho, na série já livre de influências sazonais. Em junho, o avanço havia sido de 5,32% (dado revisado). Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, apesar de percebidos em fevereiro, se intensificaram em todo o mundo a partir de março. Para conter o número de mortos, o Brasil adotou o isolamento social em boa parte do território, o que impactou a atividade econômica. Os efeitos negativos foram percebidos principalmente em março e abril. Nos últimos três meses, porém, o IBC-Br já demonstrou reação. De junho para julho, o índice de atividade passou de 128,10 pontos para 130,85 pontos na série dessazonalizada.

Este é o maior patamar desde março deste ano (131,76 pontos). Na comparação entre os meses de julho de 2020 e julho de 2019, houve baixa de 4,89% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 135,92 pontos em julho, o menor patamar para o mês desde 2009 (131,44 pontos). Apesar do terceiro mês consecutivo de melhora na atividade econômica, o Banco Central (BC) informou que seu Índice de Atividade (IBC-Br) registrou queda de 2,71% no acumulado de maio a julho de 2020, na comparação com o trimestre de fevereiro a abril, pela série ajustada sazonalmente. O Banco Central informou ainda que o IBC-Br acumulou baixa de 8,23% no acumulado de maio a julho de 2020 ante o mesmo período de 2019, pela série sem ajustes sazonais. Na esteira dos efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) acumulou baixa de 5,77% no acumulado do ano até julho. O percentual diz respeito à série sem ajustes sazonais.

Pela mesma série, o IBC-Br apresenta baixa de 2,90% nos 12 meses encerrados em julho. O Banco Central revisou os dados de seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de junho foi de +4,89% para +5,32%. O índice de maio foi de +1,59% para +1,86%, enquanto o índice de abril passou de -9,62% para -9,37%. No caso de março, o índice foi de -6,12% para -5,89%. O dado de fevereiro passou de +0,33% para +0,51% e o de janeiro foi de +0,08% para +0,09%. Conhecido como uma espécie de "prévia do Banco Central para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual para a atividade doméstica em 2020 é de retração de 6,4%. Este cálculo foi divulgado por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho. No Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (14/09) a projeção é de queda de 5,11% do PIB em 2020. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.