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08/Set/2020

Amazônia: os erros no combate ao desmatamento

O vice-presidente e chefe do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão, afirmou que o governo não direcionou recursos e atenção suficiente para o combate ao desmatamento na região amazônica. Se a pressão tivesse sido mantida, com uma supervisão mais eficiente, com certeza os resultados seriam melhores, afirmou Mourão ao The Wall Street Journal. Ele disse acreditar que é preciso manter as operações militares na Amazônia para reduzir o desmatamento a um nível aceitável até o fim do governo Bolsonaro. Nos 12 meses anteriores a julho, houve um aumento de 35% no desmatamento em comparação com o igual período anterior, informou o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe). Segundo o vice-presidente, desde que tropas das Forças Armadas foram enviadas à região, houve uma queda no desmatamento e os focos de incêndio estão começando a reduzir.

Hamilton Mourão, voltou a dizer que a questão ambiental não tem ideologia e que a meta do governo do presidente Jair Bolsonaro é reduzir o desmatamento e as queimadas no País ao mínimo histórico. Ele chamou de "ruídos" informações desencontradas que saem sobre a Amazônia. Segundo ele, explorar a Amazônia em parceria com os Estados Unidos, levando em conta a boa relação dos presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump, é mais uma dessas desinformações. Segundo ele, a soberania sobre a Amazônia é algo claro para o governo. Ao falar desses ruídos, o vice-presidente reconheceu que o acordo UE-Mercosul tem uma série deles, incluindo as ações do governo brasileiro sobre a Amazônia. E frisou que pretende desmistificar a europeus o que acontece no Brasil. Mourão afirmou que os focos de queimadas na Amazônia, de janeiro a agosto, diminuíram em relação ao ano passado, mas agora é que se inicia o período onde as queimadas são mais intensas.

Ele tem a expectativa de que, em setembro, será possível reduzir para a meta histórica. E repetiu que o objetivo é chegar ao fim do mandato de Bolsonaro, em 2022, com a redução do desmatamento e das queimadas ao mínimo histórico. Apesar do otimismo do vice-presidente, alertas de desmatamento do programa Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE), dão conta que o mês passado foi o segundo pior agosto da série histórica de desmatamento na Amazônia deste programa, nos últimos cinco anos. Por esses dados, a Amazônia perdeu em agosto 1.045 Km² de floresta. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.