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01/Set/2020

Clima: previsão para setembro a novembro/2020

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a passagem de uma frente fria pelo Rio Grande do Sul já derruba as temperaturas. As previsões de anomalias para os próximos três meses indicam chuvas abaixo da média para áreas da Região Centro-Oeste e principalmente para Santa Catarina, onde a situação tende a ser mais crítica. Para os próximos dias, o modelo Cosmo do Inmet sinaliza chuvas entre 20 e 30 milímetros de precipitação para o Centro-Sul do Rio Grande do Sul. As temperaturas também ficam mais amenas no Rio Grande do Sul, após uma semana com as máximas elevadas. Os termômetros devem ficar entre 8º e 12ºC nas próximas 24 horas. As previsões continuam indicando que o sistema não terá forças para avançar para os demais Estados. Apenas no dia 4 de setembro, o extremo sul de Santa Catarina pode voltar a registrar chuvas com até 20 mm de precipitação. As condições de alerta continuam válidas para toda região central do Brasil.

Nos últimos dias, a Região Centro-Oeste registrou umidade relativa do ar abaixo de 12% e a tendência é que de as temperaturas sigam elevadas, assim como a umidade relativa do ar abaixo do ideal. As temperaturas devem passar os 40ºC novamente e umidade permanece em baixa. Além de ser prejudicial à saúde, também favorece o risco de incêndios. Seguindo a climatologia, a estação chuvosa na Região Centro-Oeste começaria na segunda quinzena de setembro, junto com o fim do vazio sanitário para plantio da soja. Os mapas, no entanto, até o momento ainda não indicam chuvas expressivas para o período. É uma condição que deve ser acompanhada, mas até o momento os modelos não indicam condições de chuvas. O mapa de previsão de anomalias para setembro, outubro e novembro indicam chuvas abaixo da média para algumas regiões do País. Para a Região Centro-Oeste, em Mato Grosso, algumas áreas podem ficar com volumes entre 10 e 50 mm abaixo do esperado.

A situação tende a ser mais crítica em Goiás, onde todo o Estado tende a ficar com chuvas abaixo do esperado, entre 100 e 200 mm de défict hídrico. A fase mais crítica deve ser registrada no mês de outubro em toda Região Centro-Oeste. Para as demais áreas do Brasil, os modelos chamam atenção com a previsão de anomalias de precipitação para Santa Catarina. Segundo o modelo, o Estado pode receber até 300 mm a menos de chuva no trimestre. Assim como no Brasil Central, o período mais crítico tende a ser no mês de outubro, sobretudo na área central do Estado. A tendência é que os volumes também sejam mais baixos para o Paraná. A previsão de anomalia indica volumes entre 50 e 100 mm para o Estado no trimestre. Em contrapartida, o Rio Grande do Sul que enfrentou uma intensa seca na última safra, tende a ter entre 50 e 100 mm a mais de chuvas no período. Os volumes mais altos para o Estado devem ser registrados no mês de setembro, entre 50 e 75 mm acima da média. Fonte: Inmet. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.