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10/Ago/2020

Inflação tem taxa mais alta para julho desde 2016

De acordo com dados divulgados na sexta-feira (07/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou julho com alta de 0,36%, ante um avanço de 0,26% em junho. A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 0,46%. Em 12 meses, o resultado foi de 2,31%. A alta de 0,36% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em julho foi o resultado mais elevado desde dezembro, quando aumentou 1,15%. A taxa também foi a mais acentuada para meses de julho desde 2016, quando subiu 0,52%. Em julho de 2019, o IPCA ficou em 0,19%. Como resultado, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses acelerou de 2,13% em junho para 2,31% em julho, ante uma meta de 4% perseguida pelo Banco Central este ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve elevação de 0,44% em julho, após um avanço de 0,30% em junho.

Como resultado, o índice acumulou uma elevação de 0,80% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 2,69%. Em julho de 2019, o INPC tinha sido de 0,10%. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados. As famílias brasileiras gastaram 0,78% a mais com Transportes em julho, um impacto de 0,15% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A alta de julho foi puxada pela gasolina, que ficou 3,42% mais cara, item de maior pressão na inflação do mês, o equivalente a 0,16%. Os preços dos combustíveis subiram 3,12% em julho. Também ficaram mais caros o etanol (0,72%), gás veicular (0,56%) e óleo diesel (4,21%). Por outro lado, as passagens aéreas caíram 4,21% em julho, após o tombo de 26,01% em junho. O item deu uma contribuição negativa de apenas 0,01% no IPCA de julho, assim como o transporte por aplicativo, que passou de uma queda de 13,95% em junho para redução de 8,17% em julho.

A flexibilização das medidas de isolamento social adotadas no combate à pandemia de Covid-19 ainda não se reflete nos preços das passagens aéreas. Para a passagem aérea, a coleta é com dois meses de antecedência. Então os preços foram coletados em maio para viagens em julho. A quantidade de voos tem aumentado mais agora em julho e agosto, então isso vai ter reflexo mais para frente. Transporte por aplicativo tem oferta e demanda, mas também os custos. A gasolina tem subido, os combustíveis têm subido, referindo às quedas menores em ambos os itens em julho ante o resultado de junho. No ano, as passagens aéreas acumulam um recuo de 57,02%, enquanto o transporte por aplicativo cai 24,17%. Ainda em Transportes, o metrô subiu 0,94% em julho, em função do reajuste de 8,70% nas passagens no Rio de Janeiro vigente desde 11 de junho. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.