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04/Ago/2020

Sustentabilidade: Brasil precisará avançar mais

Segundo a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), o agronegócio brasileiro não liderou o protagonismo das demandas de sustentabilidade no último ano e, com isso, abriu brechas para questionamentos e entrada de outras agendas no debate. Seria importante o setor estar à frente das demandas de sustentabilidade. Mas, houve pouco avanço. Agora, outros conglomerados empresariais se reuniram ao agronegócio para enfrentar o desmatamento ilegal. A entidade criticou a baixa implementação do Código Florestal Brasileiro e cobrou ações efetivas do Estado. O Estado nacional tem todas ferramentas para combater a ilegalidade do desmatamento. É preciso implementar o ótimo Código Florestal brasileiro e reforçar imediatamente o Conselho da Amazônia.

No momento, os holofotes do mundo estão voltados ao Brasil e é preciso, além de praticar a sustentabilidade, mostrar as práticas sustentáveis. O desmatamento ilegal, as mudanças climáticas e perda de sustentabilidade são péssimos para o agronegócio. Foi solicitada maior agilidade na implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Menos de 5% do CAR é implementado, o que gera desânimo aos agricultores. Daqui para frente, o agronegócio ajudará o Brasil a enfrentar o momento difícil de questionamentos quanto à sustentabilidade. A grande maioria dos agricultores brasileiros produz de forma legal e sustentável. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, voltou a defender a sustentabilidade praticada no agronegócio brasileiro. Segundo ela, o Brasil é o único país do mundo que consegue produzir e preservar. A pecuária vem crescendo muito sem desmatar.

A ministra acrescentou que, após a pandemia de Covid-19, o mundo será ainda mais exigente em sanidade e sustentabilidade. O Brasil precisa exercitar cada vez mais a sustentabilidade no agro brasileiro. Por isso, o governo teve a preocupação de trazer no Plano Safra 2020/2021 várias linhas com recursos exclusivos à sustentabilidade. Tereza Cristina citou o papel da Embrapa, que fornece tecnologias para o produtor evoluir nas práticas agrícolas. Nenhum país tem tecnologia e pesquisa de ponta como a Embrapa oferece. Tereza Cristina comentou também sobre a diversificação da pauta exportadora do agronegócio brasileiro, destacando as 85 novas aberturas de mercado durante sua gestão. O País está diversificando a pauta exportadora para alimentos como gergelim e grão-de-bico e aumentando produção nacional de alimentos como trigo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.