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29/Jul/2020

Gafanhotos: Brasil mantém alerta sobre a nuvem

A nuvem de gafanhotos que está na Argentina desde maio foi reduzida ainda mais na segunda-feira (27/07). Segundo o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar do país (Senasa), 87% dos insetos foram eliminados com pulverizações aéreas e terrestres de inseticidas realizadas na quinta-feira (23/07), no sábado (25/07) e segunda-feira (27/07). Ainda restam aproximadamente 50 milhões de insetos que permanecem na cidade de Federación, na província de Entre Rios, a 10 quilômetros da divisa com o Uruguai e a cerca de 90 quilômetros da cidade gaúcha de Barra do Quaraí (RS), divisa com o Brasil.

Apesar das baixas temperaturas e da chuva, observadas na região desde domingo (26/07), limitarem a movimentação dos gafanhotos, fiscais estaduais agropecuários do Rio Grande do Sul afirmam que o alerta sobre a entrada destes insetos no território brasileiro permanece. Os insetos remanescentes estão estacionados em copas de eucaliptos e laranjeiras. Técnicos da entidade preveem eliminar o aglomerado restante até o fim desta semana com novas aplicações de inseticidas. O objetivo principal era romper a nuvem e não permitir a junção novamente, o que não aconteceu até o momento.

Durante a segunda-feira (27/07), foram detectados gafanhotos vivos, a maioria isolados, mas as ações em campo continuam nos próximos dias, segundo o Senasa. Uma segunda nuvem de insetos, localizada no norte da Argentina, na província de Chaco, também continua sendo monitorada. Técnicos do Senasa ainda não identificaram a sua localização exata por estar em área de difícil acesso, mas afirmam que o aglomerado se desloca em curso semelhante à direção tomada pela primeira nuvem e em baixa velocidade.

Estima-se que esta nuvem tenha o dobro do tamanho da primeira infestação, de cerca de 800 milhões de insetos. O Paraguai tem uma outra nuvem de gafanhotos (um total de três é monitorado pelos países da América do Sul), localizada no Departamento Central do Chaco, em Boquerón, próximo à divisa com o norte da Argentina, a cerca de 200 quilômetros, segundo o Serviço Nacional de Saúde e Segurança Vegetal do Paraguai (Senave). De acordo com fiscais agropecuários brasileiros, esta nuvem está cerca de 600 quilômetros distante da fronteira com o Brasil. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.