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28/Jul/2020

Gafanhotos: Argentina consegue reduzir a nuvem

A Argentina considera definitivamente rompida a nuvem de gafanhotos que chegou ao país em maio. Segundo o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar do país (Senasa), 80% dos insetos foram eliminados com pulverizações aéreas e terrestres de inseticidas realizadas na quinta-feira (23/07) e no sábado (25/07). Ainda restam aproximadamente 80 milhões de insetos que permanecem na cidade de Federación, na província de Entre Rios, a 10 quilômetros da divisa com o Uruguai e a cerca de 90 quilômetros de Barra do Quaraí, no Rio Grande do Sul.

As condições climáticas na região, com chuva e frio, limitam a movimentação dos insetos, que se deslocam em baixa velocidade. Nesta segunda-feira (27/07), os técnicos realizaram nova aplicação pontual de inseticidas a fim de tentar eliminar os gafanhotos remanescentes que tentam se agrupar novamente. Uma segunda nuvem de insetos permanece no norte da Argentina, na província de Chaco, em curso semelhante à direção tomada pelo primeiro aglomerado.

Os técnicos do Senasa ainda não identificaram a sua localização exata. O Paraguai tem uma outra nuvem de gafanhotos (um total de três é monitorado pelos países da América do Sul), localizada no Departamento Central do Chaco, em Boquerón, próximo à divisa com o norte da Argentina, a cerca de 200 quilômetros, segundo o Serviço Nacional de Saúde e Segurança Vegetal do Paraguai (Senave). De acordo com fiscais agropecuários brasileiros, esta nuvem está cerca de 600 quilômetros distante da fronteira com o Brasil. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.