24/Jul/2020

O Ministério da Agricultura destacou a necessidade de promoção dos produtos brasileiros na China após a abertura do mercado em 2019 para lácteos, miúdos de origem suína, carne bovina termo processada, farelo de algodão e melão e, em 2020, para aparas bovinas. Abertura de mercado não significa necessariamente comércio. É preciso um trabalho de promoção comercial e engajamento dos empresários e exportadores. Há uma negociação em curso com a China para autorização da exportação de farelo soja e revisão do protocolo de exportação de milho. Existe um protocolo acordado entre os dois países, mas esse protocolo desde a origem tem problemas.

Por isso o Brasil jamais conseguiu exportar milho. Também há necessidade de revisão do protocolo de exportação de tabaco. Há oportunidades na China nos mercados de soro fetal bovino, material genético avícola, suínos para reprodução, lagostas vivas, polpa cítrica para alimentação animal, proteína concentrada de soja, amendoim, noz pecã, gergelim, uva, lima ácida, abacate e sorgo. Com a abertura do melão no ano passado, o País tem uma única fruta autorizada a exportar para a China, então esse é um setor em que é preciso trabalhar. Existe grande concentração em soja e há necessidade de trabalhar na diversificação. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.